Dr. Luiz Pellegrino

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Coronavírus: Cuidados com crianças – COVID19

Em tempo de isolamento social, com as crianças em casa, é fundamental evitar que elas tenham contatos com idosos. Logo, as visitas de domingo para a casa dos avós devem ser evitadas, para assegurar a saúde de todos.

Esses cuidados são porque, mais do que possíveis vítimas da pandemia de coronavírus, as crianças também podem ser transmissoras do vírus.

No texto a seguir, mostramos cuidados que os pais ou parentes mais próximos devem ter com as crianças isoladas dentro de casa.

Coronavírus e crianças

Entre as pessoas do grupo de risco, não estão gestantes e crianças. No entanto, mesmo assim podem contrair COVID-19. Além disso, também podem ser assintomáticas e transmitir o vírus aos que fazem parte do grupo de risco.

Ao informar as crianças, tome cuidado para não alarmá-las. Oriente de forma adequada para cada idade. É importante que saibam a gravidade da doença, mas sem gerar pânico mais ansiedade, principalmente entre os pequenos.

Por isso, é fundamental as crianças terem contato reduzido com as pessoas dos grupos de riscos, como idosos e pessoas com doenças crônicas. Mesmo assim, caso elas contraiam o vírus, devem tomar os cuidados necessários para curá-la. Se forem agravados os sintomas respiratórios, deve ser procurado com urgência um hospital ou unidades de pronto atendimento.

Como os pais podem prevenir o coronavírus

O isolamento social é a principal e mais eficaz forma de prevenção. Afinal, como as crianças não têm muito discernimento, elas estão acostumadas a abraçar aqueles que amam, como é o caso dos avós e amigos. Por isso, nada de sair para passeios e visitas, isolamento social não é férias.

Procure sempre novas formas de entretê-las em casa. Além disso, com as crianças dentro de casa, é fundamental ficar de olho nos hábitos de higiene. Caso seja necessário usar o álcool em gel, fique atento com os riscos de queimaduras. Sabonete e água, continua a ser a forma mais eficaz para evitar o coronavírus.

Crianças com problemas de imunidade ou doenças respiratórias devem evitar ao máximo o contato com outras pessoas, usando máscaras ou não. Pacientes com asma ou saindo de sessões de quimioterapia devem ter cuidado maior, pois, nesse caso, também fazem parte do grupo de risco.

Meu filho apresenta sintomas. E agora?

Primeiro tenha calma e certifique-se que os sintomas são compatíveis com o novo coronavírus. Afinal, febre alta, tosse seca e dor de garganta podem se causadas por várias condições. Se os sintomas forem leves, trate seu filho em casa, com os cuidados normais de uma gripe ou resfriado comuns.

No entanto, com o agravamento dos sintomas e presença de falta de ar e cansaço, o indicado é procurar um centro de saúde. Como atualmente os hospitais e clínicas são vetores potenciais do COVID-19, é recomendável se aconselhar antes com o pediatra da criança.

Crianças em casa: o que fazer durante a quarentena

Primeiro, crie uma rotina com as crianças. Reserve a manhã para as aulas online ou estudos, por exemplo. À tarde, além de filmes e histórias infantis, você pode criar brincadeiras dentro de casa para elas se exercitarem, dentre outras atividades. Durante o período de isolamento social, exercícios físicos e mentais são essenciais para evitar a depressão e a ansiedade.

Depois, reforce bastante os hábitos de higiene. Mesmo ficando direto em casa, é essencial sempre lavar as mãos e evitar tocar os olhos, nariz e boca. Para ter uma ideia do tempo necessário para a correta higienização das mãos, diga à elas para lavarem cantando “parabéns pra você” duas vezes. Isso dá, em média, o tempo mínimo de 20 segundos.

Evite sair com as crianças, principalmente utilizando transporte público. No entanto, sair para o quintal ou áreas comuns do prédio para relaxar um pouco e distrair do isolamento são recomendados, desde que respeitando os cuidados como o uso de máscara.

Caso possua animais de estimação, leve as crianças para andar um pouco com os bichos fora de casa, sempre evitando o contato com outras pessoas. É importante frisar que o COVID-19 não infecta os bichinhos e eles não são vetores do vírus.

Como você viu, as crianças não fazem parte do grupo de risco do novo coronavírus. No entanto, podem ser transmissoras da doença, além de ter complicações. Mesmo com sintomas mais leves, é recomendável ficar dentro de casa com elas. Além disso, evite sempre contato delas com idosos e outras pessoas do grupo de risco.

Todo cuidado é recomendável e, na dúvida, é melhor se prevenir e continuar o isolamento social.

Fonte: Clínica CEU Diagnósticos